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Projeto prevê o aproveitamento de resíduos do açaí e palmito

Já imaginou transformar os restos do açaí e do palmito em ração, adubo e carvão? Esse é o propósito do projeto Central do Açaí, apresentado pelo presidente do Conselho Administrativo do Instituto Açaí, Arnaldo da Costa e Silva, nesta terça-feira (20), para a equipe da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti). 
 
O projeto prevê a implementação de uma unidade no município de Igarapé-Miri, na região do Baixo Tocantins, para o reaproveitamento do caroço do açaí e da casca do palmito para serem usados como ração para peixe, adubo orgânico e briquete (lenha ecológica).  A produção do adubo orgânico será feito por cooperativas de reciclagem e compostagem dos municípios de Cametá, Igarapé-Açu, Abaetetuba e Moju, que serão revitalizadas e suas equipes capacitadas e equipadas para o trabalho.
 
De acordo com o Secretário-Adjunto da Secti, Alberto Arruda, o projeto segue todas as linhas de atuação da Secretaria, que valoriza a biodiversidade amazônica e está voltada para uma economia verde. “O projeto apresenta um modelo de sustentabilidade ideal para a região, uma vez que trabalha com a verticalização de toda a cadeia do açaí”. A Secti será parceira no subsídio de demandas técnicas necessárias, juntamente com outras Secretarias de Estado, cada uma com sua co-responsabilidade para a execução do Central do Açaí.
 
Uma estrutura administrativa em forma de cuia irá ser construída na PA-407, conhecida como rodovia do açaí, onde já se encontra a Cooperativa dos Produtores de Frutas da Vila Maiauatá (Coopfruma). Atualmente o projeto está na fase de cadastro, sensibilização e capacitação.
 
Investimento - O projeto está orçado em cerca de R$ 25 mil, sem contabilizar o capital de giro, e prevê a produção de 253 toneladas/mês de polpa de frutas da Amazônia, 120 de palmito, 320 de ração e a mesma quantidade de briquete. “A idéia, também, é exportar 30% da polpa do açaí, e os 70% restantes devem ser utilizados em mix com outras frutas e como néctar”, informou Arnaldo.
 
Dentre as ações sociais previstas para os municípios da área de influência do projeto estão a construção de creche, cultivo de horta orgânica, instalação de piscicultura experimental, realização de atividades esportivas, inclusão digital, oficinas de educação ambiental e produção de biojoias, além de palestras sobre drogas, prevenção contra DST’s. O projeto prevê ainda diversos cursos para a capacitação dos moradores da área de abrangência das unidades de produção.
 
Raphael Freire – Ascom/Secti, com informações da Sedip
Foto: Arquivo Ag. Pará